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domingo, 24 de julho de 2016

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS MUDA E DEIXA DE FORA ESTUDANTES DA GRADUAÇÃO



O Programa Ciência sem Fronteiras deixará de financiar o intercâmbio a estudantes universitários da graduação e passará a contemplar estudantes do ensino médio oriundos de escolas públicas que desejem aprender outro idioma fora do Brasil.
Antônio Cruz Mendonça acredita que beneficiará uma população que aproveitaria melhor o intercâmbio

A mudança seria uma forma de atender à eventual demanda de “estudantes pobres e de escolas públicas, que tenham bom desempenho e que possam passar um período no exterior, sobretudo, para o aprendizado de um outro idioma”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, que publicou a informação na manhã deste sábado (23), em seu blog no Portal Uol.
Ainda segundo a reportagem do Blog do Fernando Rodrigues, o ministro considera que ao acabar com o Ciências sem Fronteiras para a graduação, estará ajudando a destinar verbas federais à parcela da população que realmente aproveitará de maneira mais eficaz a experiência de passar um ano no exterior.

Um dos motivos, segundo disse o ministro ao blogueiro, é porque “ouviu relatos sobre estudantes da graduação que se dedicavam pouco aos estudos e aproveitavam o tempo para somente viajar durante o intercâmbio”. Além da suposta falta de equivalência de disciplinas entre os cursos oferecidos no Brasil e os de outros países, gerando dificuldade de aproveitamento do ano acadêmico para fins curriculares.
Deputado federal pelo Democratas de Pernambuco, Mendonça também teria relatado que ficou surpreso ao saber que os gastos com o Ciência sem Fronteiras eram iguais aos do programa de alimentação escolar para os alunos da educação básica em escolas públicas de todo o Brasil. Cada despesa custava R$ 3,7 bilhões por ano (dados de 2015).


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